Em Fevereiro de 2020 a Manahate ameaçou a artista da Beira Ndjira no meu estúdio na Massaca e acusou a cantora de espalhar medicamentos e usar feitiçaria para me conquistar. A artista voltou para Beira sem concluir as gravações para seu primeiro álbum.
Como no ano anterior a Manahate recusou de sair da minha casa e continuava com ameaças de me expulsar do país. A Manahate instalou-se na minha casa no início do ano de 2019. Ela deixou de morar em Maputo com seus familiares e parou de trabalhar para viver em diante às minhas custas numa zona de difícil emprego.
Em 2020 a Manahate usou o dinheiro da escola da criança para si e vendeu bens da casa para resolver seus problemas financeiros. Ela passou a maior parte do dia assistir televisão com o filho, que não estudava devído a situação de Covid-19 e não ajudava na limpeza da casa ou do quintal. Ele foi ensinado a odiar minha filha, embora vivesse no quarto dela com sua mãe, onde estão até hoje.
No dia 12 de Dezembro de 2020 numa reunião com o Director da Escola Comunitária da Massaca foi informado, que as aulas presenciais já começaram 6 semanas antes, que a Manahate ainda não tinha pago as taxas escolares e que ela me difamou de ser um pai irresponsável que não quer que o filho vá à escola. Solicitei uma factura para pagar as dívidas e informei a Direcção da Escola e a Manahate que no próximo ano lectivo a criança volta estudar em Maputo.
No dia 28 de Janeiro de 2021 informei a Manahate que voltaria a trabalhar na Alemanha a partir de Maio e que os meus amigos na Alemanha iriam pagar-me um adiantamento do meu salário para comprar o bilhete de viagem, alugar um apartamento para Neo poder estudar em Maputo e pagar outras despesas até ao máximo de 20 mil Meticais pro mês. Depois de uma rápida pesquisa de casas disponiveis não tinha dúvida que o valor era suficiente.
Em Fevereiro de 2021 a Manahate fingiu durante um mês que estava procurar uma casa e tratar os documentos da transferência. Neo estava feliz por sair da Massaca onde nunca teve amigos e onde ele foi discriminado na escola.
Em Março de 2021 foi anunciado o regresso das aulas presenciais. Quando a Manahate sugeriu matricular Neo primeiro na Escola de Massaca e mais tarde organizar a transferência para Maputo, deixei claro que somente minha filha, que Manahate odeia já mais de que 15 anos, tem minha confiança para guardar a minha casa e os meus bens.
Em Abril de 2021, poucas semanas antes do meu voo para a Alemanha marcado para o dia 6 de Maio de 2021 e já pago o bilhete com um emprestimo dos meus amigos, enviei duas cartas para a Direcção da Escola na Massaca, a solicitar a factura de 2020, o material guardado na escola e os documentos para a transferência. Não recebi uma resposta.
Solicitei um econtro com a Manahate na Procuradoria da República em Maputo, Curadoria de Menores, onde já tem um processo desde 2013 (8/13-M REPP), para o dia 27 de Abril de 2021. Em vez de aparecer no encontro, para que a Manahate foi notificada com 4 dias de antecedência, ela submeteu uma queixa contra mim no Comando da Polícia de Boane, Gabinete de Atendimento a Mulher e Menores Vitimas de Violência e na Procuradoria de Boane. Nas duas instituições onde a Manahate se apresentou como minha esposa que sofreu violência domêstica, ela nem apareceu. Na Procuradoria fui tratado como um criminoso.
No dia 5 de Maio de 2021, devido ao terror psicológico com intimações e falsas acusaçõesa e devido à situação da segurança da minha casa e dos meus bens, fui forçado de cancelar minha viagem (com um prejuízo de mais de 50 mil MT) e perder o emprego garantido entre Maio e Outubro de 2021.
Para evitar discussões com a Manahate me tranquei no meu quarto e evitei usar a cozinha e a casa de banho. Devido indicações concretas de possível envenenamento, também deixei de usar minha geladeira.
No dia 18 de Maio de 2021 assinei uma procuração para uma assistência jurídica com o advogado Dr. Heldibério Zacarias, que prometeu tratar em máximo três semanas um despacho do Tribunal para obrigar a Manahate sair da minha casa. Mas o advogado não tratou nada para qual foi contratado e inicialmente pago.
Seguindo o exemplo de sua mãe, Neo tinha cada vez menos respeito por mim e não falava comigo, enquanto Manahate aumentava seu terror psicológico.
Em Julho de 2021 contratei um agente da SERNIC quando notei o deparecimento de uma cama na recem reabilitada dependência. Neo falou que foi a mãe dele que tirou oa cama. A Manahate que foi notificada para prestar declarações não apareceu no gabinete de SERNIC em Boane.
Aconselhado por uma médica tradicional de confiança e por minha filha, preocupada com minha saúde, tomei a decisão de abandonar a minha casa e alugar um quarto para evitar qualquer contacto com a Manahate, enquanto procuro por uma outra assistência jurídica.
No dia 15 de Agosto de 2021 depois de receber a informação do Secretário do Bairro que a Manahate e Neo não foram vistos na localidade durante mais de uma semana, fui com minha filha para Massaca para preparar as obras de canalização. Encontravamos a casa sem luz e os alimentos na geleira estragados. Trancavamos minhas coisas como televisor, fogão, geleira, panelas, loiça etc no meu quarto para limpar a sala principal.
No dia 20 de Agosto de 2021 voltei com minha filha para Massaca para continuar com a limpeza e iniciar as obras de canalização. Encontravamos a porta do meu quarto arrombada. Somente minha filha falou com ela e foi insultada em frente da criança.